quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Exército prende militar suspeito de balear estudante no Rio


Além dele, sargento que estava no local do crime também foi preso.
Vítima foi ferida na barriga após Parada Gay de Copacabana, no domingo.

O Exército prendeu nesta quinta-feira (18) dois militares suspeito de envolvimento no episódio em que um estudante de 19 anos foi ferido na barriga após a Parada Gay, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no último domingo (14). A instituição confirmou as prisões em nota à imprensa.




"O militar que atirou no estudante admitiu o crime e contou os detalhes sobre sua ótica. Não há dúvidas quanto à atitude homofóbica dos militares", disse o delegado. Segundo Veloso, eles teriam dito que saíram do Forte à revelia dos seus superiores com o objetivo de fazer com que as pessoas que estavam no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, deixassem o local.



De acordo com o delegado Fernando Veloso, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado, o Exército realizou uma perícia nos militares que estavam em serviço naquela noite para saber se algum deles havia efetuado disparos com armas de fogo e os identificou. A instituição chegou a negar o envolvimento de militares, porque o responsável pelo tiro teria reposto a munição de sua arma, dificultando a perícia inicial.



Polícia vai levar vítima para fazer reconhecimento

Às 15h, o delegado pretende levar a vítima e as testemunhas do crime ao Forte de Copacabana para que eles façam o reconhecimento formal dos militares.



Na ocasião, os acusados, que já foram ouvidos no Inquérito Policial Militar, serão ouvidos oficialmente pela Polícia Civil.



Segundo Veloso, os militares vão responder na Justiça comum e na Militar. De acordo com o delegado, eles devem responder pelo crime de tentativa de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe (sem dar chance a vítima).

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