sábado, 24 de julho de 2010

Sobe para 17 o número de mortos em parada gay na Alemanha

Multidão entrou em pânico em boca de túnel na cidade de Duisburg.
Vítimas morreram pisoteadas, segundo a polícia, e há muitos feridos.


Subiu para 17 o número de pessoas que morreram pisoteadas na tarde deste sábado (24) em um tumulto durante a Love Parade, celebrada na cidade alemã de Duisburg, segundo a polícia local.
Inicialmente informações divulgadas pela polícia diziam que 15 pessoas haviam morrido (nove mortos eram mulheres e seis, homens). Com o acréscimo de mais dois corpos, não foi divulgado o sexo de todas as vítimas.
Pelo menos mais 10 pessoas tiveram de ser reanimadas e 80 ficaram feridas. A imprensa local fala que  pode haver mais feridos.
A chanceler alemã Angela Merkel manifestou pesar pelo incidente. "Eram jovens que vieram celebrar uma festa, e agora há mortos e feridos" disse a chefe de governo da Alemanha, em comunicado oficial." Estou emocionada e triste ante tanta dor e sofrimento."
Cerca de 1,4 milhão de pessoas participavam do evento que igualdade de direitos a gays.
Cerca de 1,4 milhão de pessoas participavam do evento em prol da causa gay. (Foto: Clemens Bilan/AP)
A multidão entrou em pânico na boca de um túnel no local onde era realizada a festa de música eletrônica.
Cerca de 1,4 milhão de pessoas, segundo os organizadores, participam da parada gay, que pedia igualdade de direitos para os homossexuais, com muita música eletrônica.
A parada, que ocorre quase todos os anos desde a primeira edição, em Berlim, no ano de 1989, não tinha registrado ocorrências graves até então.
.A festa acontece em uma antiga estação de trem da cidade.
Apesar do tumulto, a música continuou no início da noite, e a maior parte dos participantes ignorava a tragédia, segundo a rede de televisão NTV.
Um porta-voz da cidade afirmou que as autoridades, por temor de novos tumultos, preferiram não esvaziar os locais em que as pessoas estavam reunidas.
Mapa localiza Duisburg.
G1

Imobilizada, vítima é retirada por médicos de local da tragédia na Alemanha.

Imobilizada, vítima é retirada por médicos de local da tragédia na Alemanha. (Foto: Reuters)


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